quarta-feira, 29 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

A Balançar

Pedes-me um tempo,
para balanço de vida.
Mas eu sou de letras,
não me sei dividir.

Para mim um balanço
é mesmo balançar,
balançar até dar balanço
e sair..

Pedes-me um sonho,
para fazer de chão.
Mas eu desses não tenho,
só dos de voar.

Agarras a minha mão
com a tua mão
e prendes-me a dizer
que me estás a salvar.

De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.

Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?

De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração...


Pedes o mundo
dentro das mãos fechadas
e o que cabe é pouco
mas é tudo o que tens.
Esqueces que às vezes,
quando falha o chão,
o salto é sem rede
e tens de abrir as mãos.


Pedes-me um sonho
para juntar os pedaços
mas nem tudo o que parte
se volta a colar.

E agarras a minha mão
com a tua mão e prendes-me
e dizes-me para te salvar.

De quê?
De viver o perigo.

De quê?
De rasgar o peito.


Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?

De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Cromos da minha caderneta I

Vamos lá ver se esta memória é partilhada por muitos ou não. Há bastante tempo que procuro uma fotografia de uma das minhas recordações de infância que com o tempo já não perduraram no meu sotão. Em casa da minha avó tinha um mealheiro do montepio que só aceitava moedas de 2$50. O mealherio tinha o aspecto do desenho que fiz em anexo. Há MUITO que procuro por uma imagem/foto mas nada...


Era um vicio chegar a casa da minha avó e colocar as moedas e vê-las descer pelo carreirinho. Era azul escuro com plastico transparente. dava para cerca de 20/30 moedas e quando enchia tinhamos de ir ao banco despejar as moedas na conta... e que fortuna eram 25 escudos :) valia mesmo uma deslocação ao banco! Quem ajuda? Lembram-se disto?